“Nunca deixe de dar um recado a alguém. Por mais que você acredite que aquilo vai fazer mal ao destinatário.” Esta foi a lição – se é que podemos tirar alguma lição – do livro 'A última carta de amor', de Jojo Moyes.
Ellie é jornalista. Trabalha num grande jornal e há um ano namora John, que é casado e aparentemente não tem a intenção de deixar a esposa. Mas para ela isso não é tão óbvio. Apesar de seus 32 anos, fica a buscar significado em cada palavra vaga que ele lhe envia pelo celular. Mas a perdoamos. Afinal, qual mulher ansiosa não faz isso quando está apaixonada? Ocorre que essa obsessão a prejudica no trabalho. A chefe já está de olho em sua baixa produtividade e olhares perdidos. Situação péssima para quem sempre ambicionou grande carreira profissional.
O jornal vai mudar de sede e ela ganha da chefe a missão de fazer um artigo a partir dos arquivos antigos. É a chance de melhorar sua imagem. Ainda aérea e de olho no celular, desce até o porão atrás de tema para a reportagem. É quando encontra uma carta de 1960, quarenta anos antes.
"Meu querido e único amor,
Eu falei a sério. Cheguei à conclusão de que o único caminho é um de nós tomar uma decisão ousada.
Não sou tão forte quanto você. Quando a conheci, achei que fosse uma coisinha frágil, alguém que precisava proteger. Agora percebo que me enganei. Você é a forte de nós dois, a que é capaz de suportar conviver com a possibilidade de um amor como este, e com o fato de que ele jamais nos será permitido."
Curiosa e se identificando com o adultério evidente na missiva, ela investiga a história e conhece Jeniffer. Na época, casada com rico empresário. Levava a vida - talvez podemos dizer assim - de 'dondoca'. Até que aparece Anthony, jornalista aventureiro que a seduz. A partir daí, surgem os dilemas de quem tem muito a perder, caso resolva se entregar a esse grande amor. No meio de tudo isso, ainda tem que lidar com a amnésia por causa de um acidente de trânsito.
Literatura água com açúcar. Mas superado o melodrama desnecessário da primeira metade, o livro até que se torna empolgante. E quase justifica a chamada da capa colocada a partir do comentário do Stylist: "impossível de largar".
"Não quero saber o que está acontecendo na sua vida, Ellie. Não quero saber se tem problemas pessoais, se alguém próximo a você morreu, se está atolada em dívidas. Nem quero saber se você está com uma doença grave. Só quero que faça o trabalho para o qual é paga. Você já deve saber a essa altura que os jornais não perdoam. Se você não entregar as matérias, a gente não consegue os anúncios nem, aliás, a tiragem em circulação. Se não conseguirmos essas coisas, estamos todos no olho da rua, uns mais cedo que outros. Estou me fazendo entender?"
Hum... goste... vou por na minha lista... sou a
ResponderExcluirCleo do grupo de livros... bjjjj
Oi, Cleo! É um bom livro. Lembra aqueles filmes de amor que passam no fim do ano :-) Beijos.
ExcluirAdorei seu blog.
ResponderExcluirE já li o livro.
Coloquei vcs na minha lista de blogs.
Um abraço.
Camila Raupp
http://blogaodoslagos.blogspot.com.br
acabei de terminar de ler o livro,gostei muito lia de madrugada,não conseguia desgrudar,vale a pena.
ResponderExcluirÉ bom mesmo. Principalmente depois da primeira parte :-)
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