Por Renata Okumura
Sempre tive e gosto muito de cachorros. Mesmo nos momentos mais tristes, eles me arrancam sorrisos.
Era manhã de quarta-feira, 14 de novembro de 2012, estava a trabalho quando me deparei com cinco filhotinhos abandonados e dormindo todos juntinhos na porta da Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Um dos cachorrinhos se afastou dos irmãos e veio ao meu encontro. Naquela hora me deu um aperto no coração, mas acabei deixando-os lá e fui para o trabalho.
À tarde, pensei muito nos filhotinhos. O que poderia fazer por eles? Por que apareceram na minha frente? Talvez para eu tomar uma providência.
Não resisti. No dia seguite fui lá buscá-los, com o apoio da minha irmã Kátia. Dos cinco filhotes, quando cheguei ao local, encontrei três. Talvez por serem as três fêmeas ninguém quis adotá-las.
Foram comigo pra casa, levei ao veterinário. Depois de alguns dias, duas faleceram, já estavam bem debilitadas. A sobrevivente foi a Pretinha, como a chamo desde que a encontrei. Quando pequenina, ela tinha os pelos pretos, agora está com pelos pretos e outros castanhos, parecendo luzes. Magrelinha com pelos lisos, e arrepiados no focinho. Pesa atualmente 5,3 quilos, chegou com 1,5 quilos.
Uma curiosidade: por incrível que pareça, foi a cachorrinha que se afastou dos irmãos e veio ao meu encontro no dia em que os vi pela primeira vez.
Quando busquei os filhotes, a intenção era cuidar e deixá-los para adoção. Mas aí quando ficou só a Pretinha, e como eu falava e ninguém manifestava interesse, eu disse que iria ficar com ela. Dias depois da minha decisão até apareceu uma pessoa interessada, mas eu já tinha feito minha promessa e me apegado. Desde então, a Pretinha mora comigo. E é super amiga dos cachorros de casa, do Billy e do Pirulito, só não tão amiga da Nina, por ser fêmea também. Está crescendo, agitada, brincalhona, danada e comilona! Mas acima de tudo, muito carinhosa. Ao ouvir meus passos, as orelhinhas já levantam. E como gosta da sua caminha de almofadas que ganhou da minha irmã e do seu ursinho de pelúcia, este meu presente! Posso dizer que ela me escolheu para ser sua dona.
Que bom que vc a adotou. Ganhou uma amiga sincera e leal.
ResponderExcluirparabéns não pela sua iniciativa em si, mas por tirar os filhotes do abandono. e lembre vc e uma pessoa muito especial não para mim nem para a humanidade mas formação de um dia construirmos um mundo melhor
ResponderExcluirConcordo com os dois comentários! Seja o amor por uma criança, idoso ou animalzinho abandonado! O importante é fazermos a boa ação de corpo e alma! Desta forma, podemos construir um mundo melhor!
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