sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
antes que as luzes se apaguem
Romance para adolescente que resolvi ler no fim do ano, complementando minhas leituras (sem compromisso) natalinas. "Antes que as luzes se apaguem", de Jay Asher, é bobinho de tudo. Conta o dilema de Sierra, de dezesseis anos, que se divide entre dois estados: Oregon, onde mora, e Califórnia, para onde vai em dezembro. Sua família possui uma fazenda de árvores de Natal e um mês antes das festas, eles entram no motorhome e pegam a estrada rumo ao sul a fim de vendê-las, negócio que já dura anos. Sempre tem aquela despedida com as amigas que ficam e a expectativa de rever outra que só vê uma vez por ano. Ocorre que este pode ser o último ano desta viagem e a garota está pirando. Não sabe se está feliz ou triste, até que surge um paquerinha cheio de problemas. É isso. Fosse eu uns 30 anos mais nova talvez curtisse rs (vide "Barrados no Baile", que eu adorava). Mas, em minha defesa, estava precisando muito de algo leve, fácil, bobo e que tivesse frio.
domingo, 18 de dezembro de 2022
esquecer o natal
"Vamos pular o Natal, guardar o dinheiro e iremos
mergulhar nas águas do Caribe por dez dias."
sábado, 3 de dezembro de 2022
um lugar distante
“Um lugar distante” é uma novela que foca em dois personagens secundários de “A pequena ilha da Escócia”: Lorna, professora que habita Mure desde sempre, e Said, médico sírio que recebeu a oferta de emprego na ilha enquanto estava em um campo para refugiados. Enquanto ela tem que lidar com a grave doença do pai, ele precisa se reencontrar depois de ter fugido da guerra em seu País. Durante o trajeto, perdeu sua família e sua identidade. Aceita o trabalho que lhe é oferecido, para ser o médico de uma ilha no norte da Escócia, sem grandes expectativas. A única coisa que ainda o prende neste mundo é a fina esperança de voltar a reencontrar seus entes queridos. É muito bonita a forma com que o percurso de Said é narrado. Porém o livro tem problemas. Ele se propõe a contar uma história que antecede o enredo que acompanhamos em "A pequena ilha da Escócia", mas sem o cuidado da autora, Jenny Colgan, com tempos e narrativas, o que me deixou deveras ansiosa tentando achar explicação para algumas passagens, personagens com nomes e idades diferentes, dentre outras questões. Ela até chegou a pedir desculpas no Facebook. O que, obviamente, não resolveu nada. Por isso, paro por aqui nesta série, apesar da Escócia, do frio, das montanhas.
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