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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

a viagem de théo

Sigo revisitando minha estante. E assim voltei a ficar diante de "A viagem de Theo", de Catherine Clément.  Minha edição é de 2004 e foi por aí mesmo que li esse delicioso livro. Théo é um garoto que 'vive enfiado nos livros'. Entre seus preferidos, estão os dicionários do Egito antigo e de mitologia grega. Primeiro aluno da sala, quando não estava lendo, podia ser encontrado em frente ao computador, hipnotizado com jogos sobre os deuses gregos. Até que foi atingido por uma grave doença. Enfraquecido, vai recuperar o ânimo por meio de sua excêntrica tia Marthes. Conhecendo os gostos do sobrinho, ela o leva de Paris aos principais locais sagrados do mundo. E é essa a viagem do título: um tour pelas religiões. Juntos, vão vivenciar o cristianismo, budismo, judaísmo, hinduísmo, islamismo e até candomblé, na passagem deles pela Bahia. Excelente aula sobre história, cultura e, principalmente, sobre a origem dessas e outras crenças.



Capa da mais nova edição por aqui

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

guarde seus livros de outra forma

Que tal guardar seus livros de forma diferente. E ainda aproveitar para dar um up na decoração da sua casa? Aqui estão algumas dicas que estão na wide world web.

Inspirem-se ;-)


Utilize a mala velha para guardar os livros. O resultado pode ficar bem bacana. Ver mais


Esta dica é para quem mora em locais que pedem aquecedor. Adorei o resultado. Ver mais


Detalha para a iluminação. Os livros não são mesmo especiais? Ver mais


Aqui até os cachorros utilizam os livros ;-) Ver mais


Se tiver uma caixa de supermercado em casa, faça você mesmo. Ver mais


Para o quarto das crianças. Ver mais


Para quem gosta de um tom de galpão, excelente opção. O resultado é maravilhoso. Ver mais

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

de repente, nas profundezas do bosque


"De repente, nas profundezas do bosque"
, de Amós Oz, pode ser lido em uma hora. O livro, que beira a literatura fantástica, traz uma fábula sobre como nos relacionamos com o outro, com a natureza e com os animais. Imagine uma aldeia onde não existe bicho algum? Lá a ideia do que é animal passa somente pela oralidade e pelos rabiscos de uma professora. E pelas lendas que envolvem o bosque vizinho, local proibido e temido. Porém, duas crianças vão descobrir que mitos podem ser reais, mas não da forma com que são descritos. Li este livro numa tarde ensolarada, como a de hoje, há seis anos. Hoje o resgatei e o indico a todos que apreciam boas histórias, sonhos e a tolerância.

"Alguns animais até desenvolveram certas expressões que parecem quase uma oração: são palavras especiais de agradecimento pela luz do sol, e outras em louvor aos ventos que sompram, às chuvas, à terra, à vegetação, à luz, ao calor, ao alimento, aos aromas e à água. E há inclusive palavras de saudade. Mas em nenhum idioma dos animais existem palavras cuja intenção seja rebaixar ou debochar. Isso, não."

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

bridget jones - louca pelo garoto

"59,5 kg. 468 seguidores no Twitter impressionados com todo meu conhecimento sobre livros de autoajuda. 0 pretendentes."



Sabe aqueles livros deliciosos que não queremos terminar? Tão prazerosos que sentimos um vazio antes mesmo de chegar na última página? Foi assim com Bridget Jones - louca pelo garoto, o terceiro da série de Helen Fielding. A boa e velha (sem trocadilhos) Bridget continua lá: atrapalhada, cheia de planos - mas com pouca vontade de realizá-los - comilona e super divertida. Depois de 17 anos do lançamento de O Diário de Bridget Jones (1996) e catorze de Bridget Jones: o limite da razão (1999), reencontramos a personagem com 51 anos (ou melhor, 35, já que esta é uma boa idade para as mulheres estacionarem a contagem). Difícil é não associar Bridget à imagem de Renée Zellweger, que a interpretou no cinema.

Seu novo diário começa com o telefonema da amiga Thalita a convidando para seu aniversário de 60 anos. Só que é justo no dia em que o novo namorado de Bridget fará 30. A partir daí, ela retrocede um ano para explicar como chegou aos 51 com um cara de 29. Seu marido, o galã Mark Darcy (aqui vejo o Colin Firth), morreu num acidente. Viúva com dois filhos pequenos, Billy e Mabel, ela tem que lidar com escola, comida, dentista, vídeo game, Bob Esponja e tudo mais sozinha.

Após quatro anos, resolve dar a volta por cima e com a ajuda dos amigos revive os tempos em que era solteirona. Emagrece 20 quilos, passa a ir às baladas, depara-se novamente com o dilema "será que ele vai ligar?", cadastra-se em sites de namoro, começa a escrever um roteiro de cinema e abre uma conta no Twitter. E é aí que encontra o tal garotão, o Roxter. É nessa rede social que temos as melhores passagens do romance. É de chorar de rir a relação da @JONESINHABJ com seus seguidores, em especial quando assume uma postura séria e preocupada com o público, dizendo-se líder da tal comunidade. Pena que depois seus tweets sejam substituídos por trocas de mensagens por telefone. Aliás, confesso que me irritou o fato de ela não conseguir se concentrar em nada sem espiar a tela do iPhone. Isso me irrita na vida real e me irritou também na ficção. O seu ex, Daniel Cleaver Hugh Grant, faz participação especial como padrinho das crianças (?). Parece que ganhou o papel apenas por consideração. Enfim, não dá para contar mais. Adianto, porém, que o final é óbvio. Com direito a festa de Natal e “puxa, era você”. Ops, será que vou estragar algo? Incorporei a personagem ;-)


Cartaz do filme baseado
 no primeiro diário