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sábado, 23 de dezembro de 2023

antes que o café esfrie 2



"Ver a alegria estampada no rosto da outra pessoa. Essa é a emoção natural de quem oferece um presente. O tempo passa rápido quando se escolhe algo com a intenção de alegrar a outra pessoa, imaginando sua reação ao recebê-lo."

E cheguei no segundo volume da série japonesa "Antes que o café esfrie". Aqui reencontramos Nagare e Kazu. Kei, a esposa de Nagare, já não está mais presente. Mas conhecemos a filha do casal, Miki, de sete anos. Outros clientes habituais do café são apresentados, como Kyoko, que passou a frequentar o estabelecimento por conta da sua mãe, que também é professora de Kazu, mas que está doente e acaba morrendo. Aliás, a história dela é tema de um dos capítulos. Lembrando que cada capítulo diz respeito a uma viagem ao tempo. Claro que no meio de tudo isso, conhecemos um pouco mais sobre os personagens principais, sempre presentes na cafeteria.

E assim ficamos sabendo que apenas as mulheres da família Tokida são aptas a servir o café. Mas isso somente até engravidarem. E quando dão à luz uma menina, o "poder" é automaticamente transferido para a nova garota quando ela completar sete anos. Exatamente o que acontece lá pelas tantas, já que Kazu engravida, perdendo seus poderes.

Voltando aos personagens viajantes, começamos com um homem que mentiu para a filha. Na verdade, ela não é sua filha, e sim de seu amigo, que morreu junto com a esposa em um acidente. Mas agora chegou o momento de esclarecer a situação e ele não sabe exatamente como agir, por isso, decide voltar ao passado para rever o amigo e pedir conselhos. Na sequência, o irmão de Kyoko surge no café, após a morte da mãe, para se despedir, já que diversas circunstâncias (e fracassos da vida) o impediram de participar, inclusive, do funeral.

Em outro momento, um homem surge na cadeira vindo direto do passado. Ele quer se encontrar com a namorada. Ao que tudo indica, ele morrerá e quer se certificar de que ela seguirá a vida feliz. Vale dizer que ele é amigo de outra pessoa que usou a mesma cadeira no volume um. Aliás, nesse sentido, o livro é bem prolixo, resumindo todas as histórias anteriores aqui. E, claro, nem preciso dizer das regras, relembradas a todo momento. Um pouco chato isso, devo dizer.

Por fim, temos um detetive aposentado que traz um presente para sua esposa. No entanto, faz anos que ela morreu sem que ele tivesse tido a oportunidade de lhe dar um presente de aniversário. O remorso o acompanhou durante todo este tempo, até que resolve, finalmente, viajar para resolver o mal entendido, mesmo sabendo que seja lá o que fale ou faça no passado, não poderá mudar o fato de que ela morreu em um assalto. 

Em paralelo a estas histórias, também acompanhamos o dilema de Kazu, que serviu café para a mulher de branco, Kaname, sua mãe. Ela deixou o café esfriar e não retornou da viagem, ficando condenada a passar os dias sentada na cadeira. Como distração ou seja lá o que for, ela sempre está lendo um livro. O MESMO LIVRO. Até que um dia Kazu resolve dar outro romance para ela. Depois disso, sempre está a buscar livros que a mãe, mesmo sendo um fantasma, possa gostar. Aliás, esta mulher também é bem caricata. Sempre mal humorada, quando encontra alguém na sua cadeira, grita: "Sai daí!", além de ter o poder de fazer o intruso congelar. Contudo, lá pelas tantas, descobrimos que ela não era bem assim. Ainda é um mistério o que de fato aconteceu com ela, por que vai ao banheiro uma vez por dia, o que acontece quando surge alguém do futuro na cadeira. Temos muitas coisas para descobrir. Vou para o terceiro volume, do que percebi ser uma série. Até lá.

2 comentários:

  1. E a Fumiko? Que queria voltar com ex. como termina? Porque ela trabalha na cafeteria agora?

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    1. A Fumiko está ajudando na cafeteria enquanto Nagare vai para outra cidade olhar o estabelecimento da sua mãe.

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