Saí da “Escuridão total sem estrelas”, de Stephen King, direto para “A estrela mais brilhante do céu”, da irlandesa Marian Keyes, minha autora preferida de chick-lit. Mas este livro foge um pouco das outras histórias dela. Claro que os estão presentes elementos habituais desse tipo de literatura (mulheres com a vida confusa em busca do amor), mas com uma pegada diferente.
A versão que eu li |
Enfim, este espírito chega a um prédio no centro de Dublin. Lá terá que escolher uma pessoa. Aos poucos, passa a vigiar pensamentos, atitudes e até mesmo o passado de cada um dos moradores e daqueles com os quais se relacionam. Parece uma novela com vários núcleos e com personagens bem diversos: mulher solteira na crise dos quarenta, homem workaholic, moça boazinha, moço bonzinho (mas ambos depressivos), imigrantes sonhadores, cara sedutor, mulher mal humorada, velha vidente e até um cachorro chamado Rancor, que tem seus próprios pensamentos amargos em relação ao filho da dona. Todos acabam se encontrando e se desencontrando durante a trama.
Apesar de não se passar durante o Natal, é um bom livro para essa época. Leve, divertido e com uma mensagem bacana no final.