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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

a lista de brett

Comprei pela capa. Olhem o cachorrinho

Sem querer, li dois livros recentemente que são perfeitos para o fim de ano. Combinam muito com o sentimentalismo que envolve o Natal e com as resoluções que fazemos no Réveillon.

O primeiro foi “A estrela mais brilhante do céu”, de Marian Keyes. O outro é o delicioso “A lista de Brett”, de Lori Nelson Spielman. Apesar de ter seus momentos piegas, é uma leitura que me levou a revisitar os sonhos de quando eu era adolescente. Muitos ficaram perdidos no tempo. Outros a vida mostrou que não eram viáveis. Mas o que me deixou feliz foi ver que consegui realizar a grande maioria. Ainda faltam alguns dos quais não desisti, como conhecer o Everest e saber mais sobre arqueologia (esse eu adaptei, pois o que eu queria mesmo era ser arqueóloga). Lembrei de um bonito trecho do divertido "Alta fidelidade", de Nick Hornby, que nos faz refletir sobre a infância e se a criança que um dia fomos teria orgulho do que nos tornamos.

E o livro de Spielman fala sobre isso. Brett tem 34 anos, é rica, mora em Chicago, tem um cargo importante na empresa da família e quando a mãe morre, se vê diante dos sonhos de quando tinha catorze anos. Para receber sua herança ela tem que riscar, em um ano, todos os itens da lista que fez naquela época, e que foi encontrada amassada no lixo pela mãe. Desejos que parecem distantes de seu estilo de vida atual. Mas o pedido da mãe deve ser cumprido. A relação inclui apaixonar-se, ter filho, dar aulas, ter um cachorro, um cavalo, entre outros. Brett fica desolada com esta imposição, mas aos poucos começa a ver sentido nessa corrida. Claro que a partir daí muita coisa é bem forçada, como o fato de tudo acontecer de forma sincronizada e os sonhos antigos serem, mesmo que sem querer, realizados. O que não tira o encanto da leitura. Afinal, contos de fada não têm muita explicação, não é? ;-)  

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