E foi com um grande “high-five” que o Brasil deixou Londres. Ao todo foram 43 medalhas: 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. E a meta alcançada: sétimo lugar no ranking.
Na disputa dos 800 metros de cadeira de rodas, o venezuelano Jesus Aguilar caiu a poucos metros da linha da chegada. Sem desistir, levantou e terminou a prova. O público foi ao delírio.
O chinês que sem os dois braços nada de costas. Detalhe para a largada. Nessa modalidade os atletas partem de dentro da piscina, segurando a borda com as mãos antes do tiro. E quando não há braços? Bem, largam com a ajuda do técnico, que segura a ponta de uma toalha, enquanto a outra fica firme na boca do atleta até o momento da disparada.
Euforia da torcedora britânica que nas provas da natação sabia o nome de todos. Gritava, batia palmas, saudava e comemorava cada vitória e recorde mundial. Ela representou muito bem o fervor inglês presente em todas as disputas. A arquibanca ensaiou até a famosa “ola” durante as provas de atletismo.
O torcedor-tenor que cantou em alto e bom som o hino da Itália durante a cerimônia de premiação da atleta Martina Caironi. Contagiou a plateia que o acompanhou com palmas.
O Parque Olímpico esteve sempre cheio. Quem viu a Olimpíada disse que não havia nenhuma diferença. Apesar da multidão, ouro para a organização e respeito do público.
Jogadores brasileiros do Futebol de 5 ficam de joelho durante a disputa de pênaltis contra a Argentina nas semifinais. O Brasil levou a melhor e ainda conquistou o ouro na final contra a França. Quem nunca assistiu a uma partida, vale conferir. Está ainda na memória o sorriso dos jogadores ao ouvirem os brasileiros que os saudavam enquanto deixavam o campo.
Delícia abrir os jornais ingleses e ver nossos atletas em evidência. Aliás, a imprensa esteve com ótima cobertura dos jogos, com direito a charges e primeira página para os ídolos britânicos, como a nadadora Eleanor Simmonds. Esperamos o mesmo daqui a quatro anos no Brasil. A publicidade britânica também merece medalha com os anúncios espalhados pelo metrô, Parque Olímpico, jornais.
Aliás, lá não havia paratletas. Apenas atletas. Fica a dica.
As luzes e cores do Estádio Olímpico à noite vão deixar saudades. Assim como a vista de Londres lá do alto da London Eye. Cheers!
Lindo depoimento. Acompanhei pela televisão e me emocionava a cada prova. Me achava tão pequena com meus braços e minhas pernas diante de tanta superação de nossos e nossas atletas. Salve!!!
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