"A bruxa da noite" é o primeiro. A história começa lá em 1200 com uma bruxa que só pensa no seu 'homem'. É um tal de meu 'homem' pra cá, meu 'homem' pra lá que irrita. O homem morre, a mulher vai lutar com Cabhan, o bruxo que o matou, e perde, deixando três bruxinhos órfãos no mundo.
Eles reencarnam nos dias atuais. Agora são dois irmãos irlandeses, Branna e Connor. Para se juntar a eles, surge do nada, enviada pela avó bruxa (rá!) a norte-americana Iona. Chata, intrometida e metida a falar o que pensa, o que para mim é desculpa para o fato de ser folgada. Sem rodeios, vai morar na casa dos supostos primos-irmãos de outra era, arruma também um 'homem', o não-bruxo Boyle, e por lá fica aprendendo feitiços. Há ainda um quarto bruxo, o Finn, e mais uma não-bruxa, a Meara.
Seis amigos que passam o dia comendo, bebendo e pensando em maneiras de destruir Cabhan. Fiquei o tempo inteiro torcendo para que um deles fosse do mal e desse um pouco de surpresa à história. Mas que nada. Tudo como previsto. Esse primeiro volume, além de apresentar os personagens, foca no romance da mala da Iona com o sem graça do Boyle. Melaço. Amor à primeira vista, desentendimento por frescura da mocinha e final feliz.
Claro que, apesar das lutas, voos e cantos, o bruxo do mal não sucumbe, surgindo firme e forte no segundo volume. Os mesmos bla bla bla. Feitiços. Vinhos. Cervejas. Refeições para seis feitas a todo momento pela coitada da Branna, a mais agradável dos seis. Bem, o Finn, que quase não abre a boca, também é simpático. Em "Feitiço da Sombra" o foco amoroso vai para Connor e Meara. Mesmo melaço. Sei que "Blood Magick" vai falar de Branna e Finn. Esqueci de dizer que ele descende do Cabhan. Talvez alguma reviravolta, mas como disse antes, já vislumbro o final e não há esperança para ele ser o vilão disfarçado. So sorry.
Gostei muito dos animais, o cachorro de Branna, o gavião do Connor e o cavalo da insuportável Iona. Esse, sim, um trio que merece todo o meu respeito ;-)
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