Casada com um bambambam da Microsoft, conhecido por uma palestra que fez sucesso no Youtube, ela se vê diante do grande dilema da vida: fazer uma viagem em família pela Antártida. O problema não é a família, mas ter que ficar presa dentro de um navio com várias pessoas que na falta do que fazer vão querer conversar. Como sobreviver a isso?
O passeio é um pedido da filha, que teve direito a escolher o que quisesse por ter tirado as notas máximas na escola. Interessante mesmo é a narrativa utilizada pela autora. Tudo nos é contato por meio de cartas, bilhetes e e-mails trocados entre os personagens. Como se estivéssemos espionando a correspondência alheia. Aliás, o FBI faz uma ponta na história. E aqui e a ali, a filha do casal aparece para dizer suas impressões, afinal, ela é a maior interessada em encontrar a mãe.
Esperava mais. Fico super constrangida quando vejo um livro que tem tudo para ser bacana terminar com um blablabla motivacional, na linha de ‘o que importa é estarmos juntos, vamos perdoar, a vida é bela’. Não estou dizendo que não considero isso importante, porém, qual o sentido de se envolver com um história que vai terminar com todo esse melaço?
Enfim, o que mais gostei mesmo foram as descrições do tour pela Antártida. Sempre achei que este livro tinha cara e verão, mas eis que me deparo com momentos frios na narrativa. Talvez releia algumas partes para futura viagem.
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