Sabe quando você programa uma atividade ao ar livre e conta com o sol. Lá, brilhando e aquecendo seu lazer? Pois é assim com o protagonista do livro infantil "De como enganei o sol", de Ricardo Azevedo.
O garoto veste o uniforme e sai para jogar futebol no campo. Mas tão logo põe os pés na calçada vê o tempo se fechando, “ameaçando um toró”. Desanimado, volta para casa, veste outra roupa, mais adequada à chuva, e muda seus planos. Com seu jogo de botões nos braços, decide ir à casa de um amigo. Mais uma vez, o sol parece estar de brincadeira com ele. Ao sair, o sol está brilhando. Volta a colocar seu calção, camiseta e tênis. Sai. E lá vem chuva.
Furioso, tem uma ideia: o sol que o aguarde. Ritmo, poesia e ótimas ilustrações dão o tom nesta fábula. Pena que está esgotado. Junto com "O goleiro e a bola" e "O cavalinho Pinga Fogo", integra o trio que ganhei na quarta-série, prêmio por ter dado algumas aulas de reforço para alunos mais novos. Por isso, estão aqui. Por isso, são inesquecíveis ;-)
“Acordei de manhãzinha
e dei um pulo da cama,
vesti o calção vermelho,
a camiseta listrada
que eu ganhei da minha avó,
calcei o tênis de briga,
tomei café e voei
pro campo de futebol.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário