"Quando se coloca um nome em algo, não dá mais para ver essa coisa como um todo nem a importância dela."
O livro conta a história perturbadora de Alicia Berenson, pintora renomada que aparentemente levava uma vida tranquila até matar o marido com cinco tiros no rosto, sem explicações. Após o crime, Alicia simplesmente para de falar, mergulhando em um profundo silêncio. Internada em uma clínica psiquiátrica, passa a ser a sensação tanto do público quanto dos profissionais da saúde mental.
É aí que surge Theo Faber, psicoterapeuta que decide trabalhar para quebrar a mudez e entender o que realmente aconteceu na noite do crime. Para isso, segue todos os passos que ela deu até o fatídico acontecimento. O que encontra é uma vida cheia de traumas, traições e remorsos. Não dá para falar muito sem comprometer a experiência da leitura.
Só tenho a dizer que, quem já foi leitor de Agatha Christie, vai sacar lá pelas tantas o que realmente aconteceu.
"De certa maneira, tentar agarrar flocos de neve que desaparecem é como tentar agarrar a felicidade: um ato de posse que imediatamente se transforma em nada. O que me lembrou que havia um mundo inteiro fora daquela casa — um mundo de imensidão e inconcebível beleza que, por enquanto, estava fora do meu alcance."
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