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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

a livraria dos achados e perdidos


“Você nunca está sozinha quando está lendo um livro.”

Natalie está na festa que celebra, dentre outras coisas, sua promoção. Executiva bem-sucedida na indústria do vinho em plena Califórnia, ela se choca ao ouvir seus funcionários comentando sobre como é uma péssima gestora. Se não bastasse, seu noivo e sua mãe simplesmente não aparecem nesse encontro, para ela muito importante. Perdida, se pergunta se realmente está no lugar certo. Até porque, pensa, a despeito de ser considerada um chefe ruim, está sempre corrigindo o trabalho dos outros, antes deles serem enviados adiante. Ou seja, ela salva a pele de muita gente lá. Ingratos!

Mas seu mundo desmorona mesmo quando é informada do motivo que impediu a mãe e o noivo de prestigiarem seu reconhecimento profissional. Ambos morreram em um acidente de avião enquanto estavam a caminho do evento. Ela, então, retorna para sua casa de infância e para a livraria que acaba de herdar. Lá mora também seu avô, que está bem doente. Aos poucos, descobre que a mãe estava atolada em dívidas e que eles podem perder a livraria, cujo valor sentimental é inestimável. Natalie se vê, então, obrigada a tomar uma decisão: voltar ao trabalho de executiva ou assumir a missão de recuperar a livraria e cuidar do avô. Óbvio qual será a escolha. 

No meio do caminho, surge Peach e um novo romance. Sobre os achados e perdidos do título, nada demais. Esperava mais. Romance fraquinho, fraquinho. Valeu por apresentar uma livraria que mora nos meus sonhos e que transmite todo o amor pela literatura. Fiquei com vontade de comer os pãezinhos de canela com um cafezinho, sempre presentes nos encontros dos personagens.

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