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domingo, 5 de abril de 2015

se você me chamar eu largo tudo... mas por favor me chame

Está aí um livro que dá para passar sem. Tenho evitado compras por impulso, mas não resisti a este título inusitado do espanhol Albert Espinosa. Embora seja um romance, logo no começo vejo sinais de autoajuda, gênero do qual costumo fugir. Como já o tinha adquirido, sigo lendo os capítulos "A solidão de quem não tem ninguém esperando por si", "Às vezes um casal arrasta tantas coisas que nem o amor é suficiente" e "Demonstrar emoções que não se sentem é algo rentável neste mundo" (deste até que gostei). E assim sucessivamente. Resumindo, conta a história de um filho de anões que não ficou anão. É um gigante como a mãe queria. Na infância sofreu bullying por causa de suas origens. Apanhou muito. Para tornar tudo ainda mais difícil, os pais morrem e ele fica com o irmão mais velho, que também não o tolera. Foge de casa e encontra uma pessoa que vai encorajá-lo a prosseguir sua jornada. O livro começa com a recapitulação dessas e outras passagens de sua vida depois que a mulher o abandona. No mesmo momento em que ela arruma as malas, ele recebe a ligação de um pai cujo filho desapareceu. Como essa é sua profissão, encontrar crianças desaparecidas, ele vai para mais uma missão. E tchan, tchan, tchan, tchan. Cai direto no lugar que o salvou no passado. Fim. Por favor, não chamem este livro.

Um comentário:

  1. Oi!
    Eu não conhecia o livro, mas como fujo de livros de auto-ajuda, já não fiquei muito interessada. Como você escreveu que não é um grande livro, imagino que não vou ler...
    Bjs
    sobrelivrosesonhos.blogspot.com.br

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