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Resumo: Discursos das Mídias

Patrick Charaudeau


A análise das mídias está restrita a observações empíricas que não podem ser comprovadas com exatidão, isto é, estamos limitados à análise com base nos efeitos visados e não nos efeitos efetivos. A esses restam apenas meras hipóteses. Esta é uma das conclusões a que chega Patrick Charaudeau em “Discurso das Mídias”, traduzido no Brasil por Ângela M. S. Corrêa.

O livro é uma verdadeira decupagem de tudo o que envolve a construção de uma notícia, seja ela para a televisão, rádio ou imprensa. Embora sua primeira edição, no original francês, date de fevereiro de 2005, a internet não é mencionada.

Charaudeau inicia seu discurso apontando as três lógicas que regem as mídias: econômica, tecnológica e simbólica. Econômica porque os veículos de comunicação são empresas que precisam vender seus produtos. Tecnológica porque é um fator preponderante para o alcance da informação. Simbólica porque a mídia explora a imagem de ser um meio democrático e que existe para ajudar a população. Não é à toa que esse último fator é o que mais se sobressai nas análises midiáticas.

O autor propõe que alguns conceitos preconcebidos em relação à mídia sejam afastados. Um deles é que elas constituem o quarto poder, ao lado da justiça, do exército e da Igreja. A sentença não se aplica a uma instância que, ao contrário das outras três, não tem regras ou normas conhecidas por todos os envolvidos.

Contradizendo o que os atores da mídia dizem, ela não é a democracia, e sim o espetáculo da democracia. Por outro lado, o cidadão sempre aparece como refém, mas na verdade não o é. Ele compra os produtos fabricados de acordo com suas expectativas e audiência. É um pouco do que diz outro francês, Pierre Bourdieu. O sociólogo, que derrubou a televisão num discurso que virou best seller em 1997, afirma que mesmo diante do lugar-comum, os jornalistas buscam, ou pensam buscar, o extraordinário, o extra-cotidiano. E na eterna perseguição pelo furo de reportagem, acabam por caírem todos na mesma notícia. Como consequência, Bourdieu aponta a uniformização e a banalização dos conteúdos disseminados, tornando os produtos jornalísticos homogêneos. Na verdade, o que temos é uma produção coletiva. Para não frustrar seus públicos, os jornalistas não podem deixar de noticiar o que foi comentado “com sucesso” por seus pares nas outras emissoras.

Charaudeau também desmente que a mídia mostra a realidade social. Na verdade, ela impõe a verdade que constrói. Por ser uma linguagem, a informação traz a imagem através da visão do outro. A mídia nos apresenta apenas fragmentações do espaço público.

Toda linguagem é composta por pensamentos e palavras do outro. Desde que nascemos, estamos à mercê do outro, que passa a se integrar a nós à medida que repetimos, imitamos, reconstruímos, inovamos ou até mesmo nos apropriamos, como se fosse mesmo nosso, de um dito de outra pessoa. E isso não é diferente nos discursos midiáticos.          

O quadro de referência para a análise proposta por Charaudeau consiste na troca entre duas instâncias: a produção e a recepção. No meio das duas, existe um texto ou o produto midiático. E é aí que o autor se detém a detalhar, por vezes até em demasia, todos os processos da construção da notícia, que envolve escolhas e construção de sentido. Fica a ideia de que o homem não fala para descrever, contar ou estruturar o mundo. Fala, sobretudo, para se posicionar em relação ao outro. É disto que depende sua existência.

“Toda escolha se caracteriza por aquilo que retém ou despreza; a escolha põe em evidência certos fatos deixando outros à sombra. A cada momento, o informador deve perguntar-se não se é fiel, objetivo ou transparente, mas que efeito lhe parece produzir tal maneira de tratar a informação e, concomitantemente, que efeito produziria tal maneira de tratar a informação, e ainda uma outra, antes de proceder a uma escolha definitiva.” (Charaudeau, 2009:38)

Produção

A produção é constituída por dois espaços:

Externo-externo: é o regulamento das práticas midiáticas, e que vai dar a ela o caráter de empresa. Vê o público apenas como consumidor.

Externo-interno: com os aparatos que têm à sua disposição, os veículos de comunicação devem encontrar a melhor forma de dizer e mostrar o que o público quer ouvir, ler, ver. Aqui é necessário driblar o dilema de como passar uma informação para o público considerado esclarecido, e que tem como validá-la pelo seu conhecimento, e o público de massa, cuja exigência em relação à informação será menor e, por este motivo, irá preferir estereótipos e efeitos dramatizados.

Recepção

A instância da recepção também tem dois espaços:  

Interno-externo: é o destinatário ideal, o alvo, aquela pessoa para o qual o ‘produto’ está sendo direcionado. É o local dos efeitos esperados.

Externo-externo: é o receptor real, quem vai consumir as informações e interpretá-las de acordo com suas próprias condições.

Construção do produto

O produto é o texto midiático formado por uma combinação de formas, que inclui o sistema verbal e diferentes sistemas semiológicos, tais como icônico, gráfico e gestual. A estruturação desses componentes é o que vai determinar o sentido da mensagem. E, para que de fato haja a troca comunicativa, é preciso que o receptor saiba como interpretá-las. Considera-se que a instância da produção não conhece o público real, restringe-se apenas a imaginar o público ideal, aquele que teoricamente deveria absorver a informação.

O que informar

Informar é transmitir um conhecimento a alguém que supostamente não o tenha, utilizando determinada linguagem, não apenas como sistema de signos de um idioma, mas como valores que comandam a utilização desses signos.

O ato de informar tem alguns desafios que precisam ser superados:

Fonte: garantir sua autenticidade.

Receptor: como atingir o receptor, de forma que ele se interesse pelo o que está sendo informado.

Tratamento da informação: como transformar em linguagem a informação? Que artifícios e recursos devem ser utilizados? Aqui entra o fator “escolha”.

Construção do sentido

A construção do sentido se dá por meio da troca social, que o autor define como um processo de transformação e transação.

A transformação é tornar um mundo a significar num mundo significado. Para isso, exige a estruturação de categorias que vão permitir nomeação, qualificação, narração, argumentação e modalização (avaliação). Lembrando que o ato de informar deve descrever, contar e explicar. Já a transação dá um significado psicossocial à linguagem por meio de parâmetros: hipótese sobre a identidade do outro, efeito que pretende produzir, tipo de relação que pretende ter com esse outro.

Conhecimento e crença

O conhecimento tenta tornar o mundo inteligível. É caracterizado de acordo com o que é percebido e como o que é percebido é descrito. Tem três categorias:

Existencial: descrição da existência do objeto.

Evenemencial: descrição do que ocorre ou ocorreu. Ajuda a ver ou imaginar o acontecimento.

Explicativa: o porquê dos fatos. Oferece aos receptores os argumentos até então desconhecidos.

Já a crença é caracterizada por uma visão mais subjetiva do mundo. É responsável pela regulação das práticas sociais. Também cria normas efetivas de comportamento e normais ideais, que ditam o que devemos ou não fazer. Quando explícita numa informação, permite que os julgamentos sejam compartilhados.

“Toda informação a respeito de uma crença funciona ao mesmo tempo como interpelação do outro, pois o obriga a tomar posição com relação à avaliação que lhe é proposta, colocando-o em posição reativa – o que não é necessariamente o caso da informação que se refere aos conhecimentos.” (Charaudeau, 2009:46).

Discursos

O tipo de discurso vai depender de três fatores:

Por que informar? A resposta depende de a informação ter sido pedida ou não. Se ela foi pedida, pode-se concluir que o indivíduo buscou dados que possam nortear sua conduta, completar seu saber ou formar sua opinião. Pode, ainda, ter sido solicitada por agentes sociais para manter os cidadãos atualizados sobre seus direitos e deveres. Se a informação não foi pedida, conclui-se que ela pode ter sido originada por livre espontânea vontade ou o sujeito pode ter sido obrigado a passá-la. No primeiro caso, pode ser uma gratuidade altruísta, por exemplo, dizer que há uma ameaça, ou algo que possa ajudar o receptor. Pode também ter como origem um interesse pessoal, para se proteger, induzir, vender ou outro motivo que favoreça quem está passando a informação. Já os casos em que o informador é obrigado a falar, o motivo pode ser um domínio político, chantagem ou outros casos em que o sujeito é forçado a falar algo.

Quem informa? A credibilidade de uma informação, ou o interesse que ela possa vir a despertar, vai depender, principalmente, da notoriedade do informante. O receptor, baseado em seu repertório, fará o julgamento se a pessoa é digna de fé. Outra possibilidade é o informante ser um organismo especializado. Por fim, existe o grau de engajamento do informante, uma atitude psicológica que pode fazer com que a informação seja passada como sendo evidente, sem contestação.

Quais são as provas? É preciso provar a autenticidade do discurso, sua existência e sua verossimilhança.

Discurso da informação comparado a outros discursos

Discurso informativo e discurso propagandista: dependem de hipóteses feitas sobre o alvo, em especial do imaginário que os move. A diferença é que no discurso propagandista o status da verdade é “o que há de ser”, uma promessa, o alvo só se apropriará do que é dito se adquirir o que é oferecido. Não há o que provar, pois trabalha com o desejo. Já no discurso informativo, o status da verdade é o que “já foi”. Algo aconteceu e precisa ser disseminado. É preciso provar os fatos, por isso, trabalha com credibilidade.

Discurso informativo e discurso científico: eles têm em comum a problemática da prova. A diferença é que o científico tem que provar por meio de demonstração racional. Seu interesse está na força argumentativa, o destinatário é quase secundário. Parte-se do princípio de que ele já tem interesse na informação e que já conhece o assunto. Já no informativo, a prova se dá por designação e figuração, ou seja, testemunho, constatação, reconstituição. O pressuposto é que o destinatário não tem conhecimento prévio sobre o que está sendo informado.

Discurso informativo e discurso didático: a aproximação se dá por meio da explicação explícita. Os dois têm alvos amplos e não especializados. Precisam colocar a verdade em evidência.

Contrato de Comunicação

O que vai determinar os discursos são as situações de troca e as referências dos indivíduos. São eles que vão permitir identificar, julgar e apreender o que está sendo passado. Mais uma vez, Charaudeau trabalha com dados externos e internos:

Dados externos: são as regularidades comportamentais. Podem ser agrupados em quatro categorias:

Condição de identidade: quem se dirige a quem, características identitárias que interferem no ato da comunicação.

Condição de finalidade: a comunicação é ordenada a partir de um objetivo. “Estamos aqui para dizer o quê?” A resposta se dá por meio de quatro visadas, que não são isoladas:
1)    Prescritiva: faz com que o outro aja de determinada forma. “Fazer fazer”.
2)    Incitativa: faz com que o outro pense de determinada maneira. “Fazer crer”.
3)    Informativa: transmite um conhecimento a quem se acredita não tê-lo. “Fazer saber”.
4)    Pathos: instiga uma sensação agradável ou desagradável. Transmite emoção. “Fazer sentir”.

Condição de propósito: recorte dos acontecimentos. Define o que será informado dentro de um macrotema. “Do que se trata?”

Condição do dispositivo: vai determinar as variantes dentro de um mesmo contrato de comunicação. Parte da pergunta “em que ambiente se inscreve o ato de comunicação?”

Dados internos: são os dados propriamente discursivos. É o “como dizer?” Tenta identificar qual vai ser a reação dos parceiros da troca, modo de falar, agir. Constitui os comportamentos linguageiros, que são divididos em três espaços:

Locução: “tomada da palavra”. O sujeito deve conquistar o espaço da fala.

Relação: como se dará a comunicação, quais serão as alianças, inclusão ou exclusão, agressão ou conivência.

Tematização: é o momento que se dá o domínio do saber e quando o sujeito toma uma posição em relação ao tema.

Quem informa

A instância da produção é composta por vários tipos de atores: diretores, editores, produtores, operadores e, claro, os jornalistas. Assim, não é possível precisar quem é responsável pela informação, mesmo quando determinada notícia é assinada.

O jornalista desempenha dois papéis:

Pesquisador-fornecedor: estabelece qual tratamento dará à fonte, como elas darão conta do acontecimento, que pode ser um testemunho, revelação (investigação) ou furo.

Descritor-comentador: é quando exerce o princípio da explicação. O jornalista pode assumir uma postura de mediação, revelação, interpretação ou mesmo didática.

Quem recebe

O receptor se divide em dois grupos:

Destinatário-alvo: caracteriza-se por ser um público diversificado composto por valores “éticos-sociais” e “afetivos sociais”. Há os que avaliam o que é informado e utilizam a informação para direcionar sua conduta e estabelecer uma relação de poder em relação ao outro; e os que são tocados pela construção emocional da informação.

Receptor-público: considerado a partir de seu status de consumidor. Para captar sua atenção é preciso conhecer seus hábitos e direcionar o “produto mídia” de acordo com seus interesses. Para isso, os veículos de comunicação lançam mão de dois tipos de técnicas: estudos de audiência e estudos de impacto (efeitos produzidos pela comunicação).

Informar para quê?

Informação e captação são as duas visadas que constituem mais um momento paradoxal da comunicação midiática. De um lado, o saber e de outro o consumo.

Visada da informação: é a predominante no contexto de informação. Surge a partir da descrição-narração: contar os fatos; e da explicação: esclarecer os fatos. Em ambos os casos, a verdade é o problema central. Visa à credibilidade. Por isso, vai atrás de provas para autenticar o que está sendo dito. Este jogo de verdade implica em: dizer o exato (estar presente durante o acontecimento), dizer o que aconteceu (reconstituição), revelar a intenção oculta e fornecer a prova das explicações.

Visada da captação: busca emocionar o público, mobilizar sua afetividade e, desta forma, atrair o interesse para a informação. Foca-se, sobretudo, no universo das crenças.

“O contrato de informação midiática é, em seu fundamento, marcado pela contradição: finalidade de fazer saber, que deve buscar em grau zero de especularização da informação, para satisfazer o princípio de seriedade ao produzir efeitos de credibilidade; finalidade de fazer sentir, que deve fazer escolhas estratégicas apropriadas à encenação da informação para satisfazer o princípio de emoção ao produzir efeitos de dramatização.” (Charaudeau, 2009:92)

A construção da notícia

A notícia é construída a partir de um ponto de vista, seja do jornalista, das fontes, do editor ou de outros atores envolvidos na encenação midiática, o que faz com que a realidade seja apresentada de acordo com interesses particulares. A seleção dos fatos que viram notícia se dá pelo tempo (aconteceu virou notícia), espaço (fatos daqui e de lá) e hierarquia (decisão do veículo ou algum acontecimento inesperado, programado ou suscitado). As mídias não dão conta do dia a dia. Não retratam o cotidiano, as pequenas coisas da vida. Estão sempre em busca do inusitado, inesperado, do surpreendente. Por tudo isso, a notícia é efêmera, ou como disse Charaudeau: “dura tanto quanto um relâmpago, o instante de sua aparição.” (Charaudeau, 2009:134)

“Propomos chamar ‘notícia’ a um conjunto de informações que se relaciona a um mesmo espaço temático, tendo um caráter de novidade, proveniente de uma determinada fonte e podendo ser diversamente tratado.” (Charaudeau, 2009:132)

Fontes

Não é possível inventar notícias. Para isso, são necessárias fontes, divididas conforme quadro abaixo (Charaudeau, 2009:148)

A identificação das fontes
Internas às mídias
Externas às mídias
“Internas aos organismos de informação”


“Externas aos organismos de informação”


“Institucional”
(oficiais/oficiosas)


“Não institucional”
Correspondentes
Enviados especiais
Arquivos próprios
Agências e indústrias de serviço
Outras mídias
Estado-Governo
Administrações
Organismos sociais
(partidos, sindicatos)
Políticos (representantes sociais)
Testemunhas
Especialistas
Representantes
(corpos profissionais)

Relatar o acontecimento

É construir a notícia a partir de um acontecimento, torná-lo um produto midiático. Isto se dá por meio de um fato relatado ou um dito relatado.

Fato relatado: descrever um fato. Depende do potencial diegético e da encenação discursiva de quem relata o acontecimento, o que significa criar uma narrativa, um narrador e um ponto de vista. Tudo com provas que atestem a autenticidade ou verossimilhança do que está sendo contado.

Dito relatado: palavras com declarações e demais reações verbais dos atores da vida pública. Visa a provar um posicionamento do locutor-relator. Pode ser um posicionamento de autoridade, poder ou engajamento.

A maneira de relatar um dito tem quatro formas: citando, integrando parcialmente na terceira pessoa, narrando (ele declarou, confirmou, disse), por meio de uma evocação do que o locutor de origem costuma dizer. A reprodução vai determinar como o dito vai aparecer: localização no jornal, destaque, fotografia etc.

O dito relatado é passível de transformação por parte do locutor-relator, mesmo que inconscientemente. Essa alteração pode ser por:

  • intervenção nas palavras do enunciado de origem operando uma transformação lexical.
  • intervenção nas palavras de enunciação de origem, operando uma transformação da modalidade do dito.
  • intervenção na significação enunciativa da declaração de origem, transformando o dito em ação de dizer e o locutor em agente desta ação.
  • intervenção na enunciação do próprio locutor relator, marcando certa distância com relação à veracidade da declaração.

Gêneros da informação midiática

Cruzamento de quatro fatores:

Instância enunciativa: origem de quem fala. Pode ser o jornalista, um entrevistado. Como é identificado o autor do texto. Características que vão distinguir o autor.

Modo discursivo: transforma o acontecimento em notícia. Organiza-se em três categorias: relatar o acontecimento, comentar o acontecimento, provocar o acontecimento. Com isso, é possível identificar o que é reportagem (relato), editorial (comentário) ou debate (provocação), por exemplo.

Conteúdo temático: macrodomínio abordado. Por exemplo, temos os cadernos de política, esporte, lazer. E dentro de cada um há suas respectivas rubricas, tais como “política nacional, futebol, TV”.

Dispositivo: especificações que diferenciam os gêneros de acordo com o meio utilizado (rádio, televisão, internet, jornal).

Desafios na construção de qualquer gênero de informação

Desafio da visibilidade: “efeito anúncio”, fazer com que a instância midiática seja percebida rapidamente.

Desafio da inteligibilidade: hierarquização das notícias, a forma como elas são tratadas, seja como acontecimento relatado, acontecimento comentado ou acontecimento provocado.

Desafio da espetacularização: suscitar o interesse pela informação.

Entrevista e suas variantes: política, especialista, testemunho, cultural e de estrelas.

Após todo o roteiro dado por Charaudeau, que aqui foi apenas pincelado, fica como mensagem final um trecho que pode resumir todo o pensamento do autor:

“A respeito das mídias, há dois discursos que circulam nas sociedades modernas: o dos cidadãos consumidores de informação que denunciam a manipulação das mídias e que, no entanto, não perdem por nada as informações televisionadas e não cansam de repetir quando lhes convém, que: ‘isso é verdade, apareceu na televisão’; o dos jornalistas que, questionados, reivindicam uma palavra livre, reafirmam sua honestidade, embora reconhecendo que relatar e comentar acontecimentos é uma atividade impregnada de subjetividade. De todo modo, se considerarmos o fenômeno da informação sob o ponto de vista que propusemos, é realmente disso que se trata: de uma ‘máquina de informar’.” (Charaudeau, 2009:241)

8 comentários:

  1. De fato um excelente livro sobre os dicurssos das mídias. As três formas que regem a mídia:A econômica,tecnológica e a simbólica.

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  2. Parabéns! ótimo blog e ótimo resumo! Vai me ajudar bastante aqui com os estudos. Tô no começo desse ainda. É bastante didático, mas meio repetitivo, graças ao seu texto fiquei animada a ir até o final.

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  3. Achei o seu resumo Excelente. Vou repassá-lo para os meus alunos. Espero poder trocar mais informações e discussões por aqui! O espaço é ótimo!

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  4. Olá gostaria de saber se tem como você me passar a referência desse livro. Preciso da ediçao, o local, a editora e o ano de publicação. Por favor !!! Preciso pra a referência de um trabalho.

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  5. Excelente resumo, Kátia. Parabéns!

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