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quinta-feira, 28 de maio de 2015

a rosa da meia-noite


Idem ao post anterior. Mas aqui há algo diferente. Vamos à Índia, até as montanhas de Darjeeling. “A rosa da meia-noite”, de Lucinda Riley (sim, venho de uma maratona de seus livros), é lindo. Até sonhei com a história. Desta vez, foi interessante porque ela nos levou até os palácios dos marajás, das maranis e de toda a ostentação que os envolve. Mas, claro, em se tratando dessa autora, e por já conhecer as etapas de seus romances, desencontros, injustiças e muito melodrama são mais que previsíveis.

O livro começa com os pensamentos da indiana Anahita Chavan, que acaba de completar 100 anos em 2000. Ela aguarda os convidados para a festa que lhe foi preparada: sua filha, netos, bisnetos e todos os agregados. Contudo, a única coisa que realmente poderia lhe fazer feliz seria encontrar o filho dado como morto ainda criança, isso há 80 anos. Mesmo tendo em mãos sua certidão de óbito, ela não acredita que ele tenha morrido, já que não ‘sentiu’ o momento em que ele se foi. Para o resto da família, tudo não passa de uma desculpa que encontrou para superar o fato. Ainda assim, ela escolhe o bisneto mais velho como aquele que vai terminar o que não conseguiu, ou seja, encontrar o filho. É quando entra em cena o indiano boa pinta Ari. Empresário de sucesso da área de TI (rá, nada criativo, hein?), ele é ganancioso e pouco se importa com o diário que a bisavó lhe entrega, contanto cada detalhe de sua vida. Ele só vai se debruçar sobre os papeis dez anos depois. E a história o leva a uma grande propriedade nos confins da Inglaterra. 

Em paralelo, acompanhamos as ida e vindas de Raquel, atriz super badalada de Hollywood que insiste em manter-se como simples e humilde. Cansada do noivo que é o estereótipo de alguém-em-busca-da-fama-custe-o-que-custar, ela viaja para a Inglaterra para estrelar uma grande produção da década de vinte. Enfim, tudo isso faz com que ela conheça a história de Anahita, Ari e um estranho lorde inglês. De todos os livros que li de Riley, este tornou-se o meu favorito, mesmo já sabendo a sequência de tragédias que ela preparou. Contudo, aqui e ali temos algumas surpresas e até um toque de suspense. Boa leitura para as férias, quando tudo o que você quer fazer é descansar. Foi o que fiz.

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