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domingo, 30 de dezembro de 2018

em casa para o natal



"Por que ela não podia agir como um sujeito normal, reconhecer que eu estava tendo um surto crítico de vergonha e me deixar morrer em paz."


No fim do ano, sempre quero ler um romance que traga o espírito natalino. Mas aquele lá do hemisfério norte, com neve e frio. Este ano, resolvi ir de um chick-lit que apareceu em várias listas de “livros para se ler no Natal” que andei pesquisando.

Em casa para o Natal”, da britânica Cally Taylor, é bem bobinho. Com diálogos infantis, piadas prontas e desenrolar bem previsível. Confesso que, mesmo para uma fã de chick-lit, foi difícil de digerir. O que salvou foi o cenário, em Brighton. Eu estudei lá por algum tempo, quando tinha quase a mesma idade da protagonista. E justamente na mesma época do ano em que a história acontece, ou seja, no fim do ano. Neste sentido, foi bom para matar a saudade de um lugar que estará no meu coração (eu sendo piegas).

Beth Prince tem apenas 24 anos e sofre (ai, coitada!) por ainda não ter encontrado o grande amor da sua vida. Seu sonho é ouvir “eu te amo” de alguém. Às vésperas do Natal, planeja tomar a iniciativa e dizer essas palavras mágicas ao atual namorado, o bonitão Aiden. Para tanto, até ensaia o diálogo com um poster do George Cloney no cinema em que trabalha. Aliás, ela ama de paixão o emprego e a sétima arte.

Durante este diálogo fictício, entra em cena Matt, procurando sua gerente. Mais tarde ela descobre que trata-se de um executivo de uma das maiores redes de cinema do mundo, e que anda sondando o pequeno estabelecimento em Brighton para ampliar os negócios. Ocorre que este Matt é jovem e muito boa pinta. Já deu para sacar o que acontecerá, não?

Enfim, as coisas com o namorado não dão muito certo e o romance termina, deixando a mocinha desamparada. As negociações da grande corporação avançam, ameaçando seu emprego. No meio de tudo isso, Beth ainda tem que lidar com a mãe, empresária bem sucedida, que quer levá-la para a Austrália. Para completar o elenco, há a melhor amiga, sempre pronta para ajudar, um inimigo, que vai tentar prejudicá-la por diversas vezes, e pessoas que surgem aqui e ali e que vão, de alguma forma, unir os protagonistas. Apesar de tudo, até que consegui dar umas boas gargalhadas com as trapalhadas de Beth, muitas bem no estilo de Bridget Jones. Palmas para a passagem no País de Gales em que ela é obrigada a fazer um rapel. Chorei!

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